
Consigo assistir e até gostar de praticamente todo tipo de filmes, desde que não existam monstros, alienígenas e afins. Mas para me tocar de verdade, o filme precisa ser real. Me interesso profundamente por tudo que envolve os dramas e conquistas de pessoas comuns e acho o máximo quando um filme consegue, a partir de pequenos detalhes, ir construindo personalidades tão definidas e montando tramas tão envolventes, que nos lembramos de suas histórias e personagens para sempre.
O filme À Deriva, do brasileiro Heitor Dhalia, o mesmo de O Cheiro do Ralo, me passa essa impressão. Numa entrevista que li por aí, Heitor conta que À Deriva nasceu de várias idéias soltas que ele foi tendo, diz que é até um pouco autobiográfico. “Não é a adaptação de nenhum livro, não tem nenhuma outra referência que não seja a minha cabeça. Os outros são mais cerebrais, e esse é totalmente coração. É mais sutil, fala de coisas escondidas.”
À Deriva é uma coprodução internacional entre a O2 Filmes, de Fernando Meirelles, e a Focus Features. Com um tom intimista, que parece voltar no tempo e buscar as memórias de Filipa (Laura Neiva), uma adolescente que passa o verão em Búzios com os irmãos e os pais, numa vida em família aparentemente perfeita. Ela vive seus primeiros amores e de repente seu mundo é devastado pela descoberta do relacionamento do pai (Vincent Cassel) com outra mulher, que é praticamente uma menina (Camila Belle).
O filme tem estréia prevista para o dia 31 de julho, enquanto isso, já assisti ao trailer umas três vezes
Gostei muito! Acho que nasceu para isso.....
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Camila
tb acho, concordo totalmente!!!
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